sábado, 26 de fevereiro de 2011

Erê do Vovó

 

preto velho 2

Oh mizifi !!..Nego num liga que falem de nego, ja apanhei e ja aprendi que o homi é assim. Mas despois que o homi aprende, esse nego fica feliz, se nego servir pra ensina entao nego num liga que fale de mim.

O homi é duro mais tem bondade no coração, se lembra da mãezinha num há feitô que num bambeie de emoção, o homi é duro porque tem medo de ama, que quando esse ama, homi baixa as guarda pra não te que lutá.

Quando homi ta amado, vê as coisa cum calma, vê que esse se fo duro, esse na vida só chora.         O homi que engana mizifi, enganado que tá que é cá bondade nas coisa que se pode curá.

Quando nego apanhava ficava de raiva, deitado nas paia só vingá que pensava, nego só apanhava, apanhava, apanhava. Até que o casco do nego num guento e cedeu. Mai nego tava vivo ainda com as costa duída e mai raiva no peito, de ve o banzo da Iaia e da nega ali no leito.

Nego que achava que quando os casco batesse ia ta livre desse fuá, fico mai de seis lua no toco a chora..nego num amava só pensava em vinga, as lua passo e as costa e o coração era só ferida, nas andança no campo tudo esse nego via.

Via faladô de revolta, de sumiço e até nego junto de feitô, via via e num via nada que nunca dexo de vê.

Esse negô num guento, no toco chorô, chorô até mai chega um Erê, com os peito apertado um no outro Erê chamo nego de vô. Nego té aqui num amava, num viu tudo que levo, os chicote e os cascudo ali pra algo serviu. Nego viu que a dô é o caminho po amô, nego viu que o amô é ta livre de dentro dos casco dessas maguá que fico.

Agora sempre que nego véio ta em terra tem erê com vovô.

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